DIdi Krepinsk

Reserve Aqui 17/07/2019

No final de junho eu fui para Costa Rica durante o feriado de Corpus Christi. Eu sempre tive vontade de conhecer o país, mas ele nunca esteve no topo da minha #bucketlist, então quando surgiu a oportunidade, não pensei duas vezes. O meu namorado se inscreveu para a prova do Iron Man lá e esse foi o motivo pelo qual fomos, então, naturalmente, a viagem meio que rodou em torno disso. Escolhemos o nosso hotel baseado na localização da prova. Já que íamos até a Costa Rica, resolvemos esticar alguns dias para aproveitar e conhecer um pouco mais do país. Mesmo tendo ficado 6 noites, eu voltei com a sensação de que vimos pouco! Parece que faltou ver muita coisa! Por isso, eu recomendaria pelo menos 10 dias para poder conhecer uma boa parte e cobrir o básico, vamos dizer.

Uma das coisas que mais me surpreendeu durante a viagem foram as distâncias. Tudo é muito longe na Costa Rica e só descobrimos isso quando chegamos, porque no mapa tudo parece perto, mas o problema são todas as montanhas que tornam as estradas longas e complicadas. Para dar um exemplo, eu queria muito conhecer o Monteverde Cloud Forest e um dos motivos pelo qual escolhi passar duas noites na região de Arenal era justamente para isso. Olhei no mapa e vi que ficava super perto do hotel, mas a realidade é que são 5 horas de carro do hotel The Springs até Monteverde! O mapa engana muito, então fica a dica! Tenha isso em mente quando estiver planejando a sua viagem. Outra coisa que me surpreendeu muito é a quantidade de americanos no país. Os americanos e os canadenses são responsáveis pela maioria do turismo no país, mas a verdade é que a Costa Rica parece uma colônia americana! Kkk. Todo mundo fala inglês super bem, tudo limpo, país seguro, tudo funciona…nem parece que estamos na América Central! Hahaha. É nítida a influência americana no país. Não sabia que era tanto e fiquei impressionada. Mas isso é uma coisa boa também! O país tem bastante estrutura para receber turistas etc. A terceira e última coisa que me surpreendeu foi o calor e a umidade. Eu já sabia que era tenso, mas eu não imaginava que seria tanto! Meu deus, o lugar é uma sauna humana, especialmente Guanacaste! Isso porque aparentemente a umidade piora e muito no final do ano – não consigo nem começar a imaginar a suadeira! Hahahah.

A alta temporada na Costa Rica é durante o dry season, de dezembro a abril, quando não chove. Essa é supostamente a melhor época para ir, mas eu acho que eu discordo. No final do ano não chove, mas em contrapartida e umidade aparentemente aumenta, a vegetação está completamente seca e os preços sobem! Pelo menos foi o que um dos guias me informou! Agora em junho é o rainy season, mas isso não atrapalhou em nada a viagem e os programas. A vegetação estava linda, toda verde, no auge, então gostei bastante. Agosto a outubro é um período morto na Costa Rica porque chove muito, então evite!

Nas perguntas e respostas que fiz no Instagram, me perguntaram se a Costa Rica era uma viagem imperdível e se superou as minhas expectativas. Na verdade, eu diria que não superou simplesmente porque não fui com expectativa alguma. O país é muito bonito, tem uma fauna incrível e faz um excelente trabalho de preservação, mas verdade seja dita, nada disso me impressionou porque temos o mesmo tipo de vegetação e beleza no Brasil! A região da Peninsula Papagayo me lembrou muito de Angra dos Reis. Não vi água transparente, mas talvez porque eu não fui para a costa do Caribe, não sei. Então por esse motivo eu diria que não é um destino imperdível por não ser diferente. Mas não deixa de ser uma viagem deliciosa, com muitas atividades divertidas para fazer, especialmente para os amantes de natureza e aventura. Achei a Costa Rica um destino bem família e kids friendly também, excelente para crianças, cheio de atividades legais! Recomendo super. O highlight da minha viagem foi o zip lining e os bichos preguiça! Eles são demais!

Como mencionei acima, faltou conhecer muitos lugares na Costa Rica, como Santa Teresa (aonde a Gisele tem casa), Manuel Antonio, Monteverde e toda costa do Caribe. Existem hotéis boutiques lindos espalhados pelo país como o Kura Design Villas que eu sempre quis ficar. Não fomos porque ficava muito longe do local da prova, mas vale a pena para uma viagem romântica ou lua de mel. Na minha opinião, os hotéis que eu fiquei são resorts bem família e não servem muito para uma lua de mel. Procure por esses menores!  Apenas para finalizar a introdução, eu não poderia deixar de falar da expressão “Pura Vida”! Pura Vida é um verdadeiro lifestyle na Costa Rica, uma espécie de trademark do país. Todas as camisetas, bonés, adesivos, etc que você vai ver à venda estão escritos pura vida. Todo mundo fala isso o tempo inteiro, juro que chega até a irritar de vez em quando! Hahaha. Os locais usam essa expressão para tudo – oi, tchau, tudo certo, ok, etc. Mas além de ser usado diariamente, pura vida também representa uma atitude relaxada e descontraída em relação à vida. Essa influência também se encontra na gastronomia local, com tudo muito fresh, natural e saudável. É impossível não perceber isso. No entanto, a comida tem bastante influência mexicana também.

DAY 1

Voamos de São Paulo (GRU) para Miami (MIA) e depois conectamos para Liberia (LIR), tudo com a American Airlines. Não existe voo direto para a Costa Rica, você precisa fazer uma escala. O aeroporto principal da Costa Rica é San Jose, mas como a gente ia para Peninsula Papagayo, fazia mais sentido voar direto para Liberia. Tivemos que optar entre ir via Miami ou Panamá. Achei bem tranquilo o voo, são apenas 2h30 de Miami para Liberia. O aeroporto de Liberia é ótimo e foi construído 15 anos atrás junto com a Peninsula Papagayo. De San Jose seriam quase 5 horas de carro então não rola! A imigração foi super rápida e em menos de meia hora já estávamos no carro do hotel prontos para sair. Ah, vale a pena mencionar sobre a febre amarela. No aeroporto em São Paulo, a American Airlines pediu para ver o certificado da vacina de febre amarela para poder fazer o check-in então acredito que isso seja um requisito para entrar no país (igual a África do Sul), mesmo que ninguém tenha pedido para ver na chegada. Então fica a dica!

Antes de sair, aproveitamos para trocar um pouco de dinheiro na casa de câmbio dentro do próprio aeroporto. É sempre bom ter um pouco de dinheiro em moeda local. São aproximadamente 517 colones para cada USD. As nota são muito lindas! A de 10 mil colones tem um bicho preguiça fofo! Adorei! Hahaha.  Do aeroporto de Liberia até o hotel Four Seasons foram apenas 45 minutos de carro. Quem acompanhou a viagem pelo Instagram deve ter ficado um pouco confuso com a nossa logística de passar a primeira noite no Four Seasons, depois ir para o The Springs por duas noites, para depois voltar para o Four Seasons. Eu nunca faço esse tipo de coisa, até porque não faz sentido pelas distâncias hahaha, mas como a gente estava na função da prova do Iron Man e viajando com equipamento como a bicicleta, a gente quis ficar a primeira noite no Four Seasons para largar esse equipamento e não ter que arrastar conosco para o resto da viagem. A prova foi na Playa del Coco, uns 45 minutos de carro do hotel. Foi somente por esse motivo que fizemos essa logística. O certo seria passar todas as noites de uma vez e depois ir para o outro hotel.

O Four Seasons Resort Costa Rica at Peninsula Papagayo está aninhado entre duas praias em uma área de 565 hectares na costa do Pacífico Norte da Costa Rica. O resort, que foi recentemente renovado, está lindamente integrado à exuberante natureza da Costa Rica, oferecendo 182 quartos, suítes e villas, quatro restaurantes e uma área de piscina exclusiva com cabanas de luxo. A propriedade é linda e fica dentro do condomínio Peninsula Papagayo que inclui um outro hotel, o Andaz Papagayo, e também residências, além de um campo de golfe. É tudo bem exclusivo. O Four Seasons fica bem na pontinha da península, no final do condomínio e as duas praias são realmente bonitas. O hotel é todo construído em volta delas. Pela sua localização, o hotel fica bem afastado de tudo então não é possível se hospedar lá e usar como base para conhecer tudo. Na verdade, as únicas atividades que valem a pena fazer por perto são as que o hotel oferece dentro da própria península. Qualquer outra fica pelo menos 2 horas de carro de distância. A ideia aqui é curtir o hotel mesmo que é uma delícia.

Recebemos gentilmente um upgrade pelo Four Seasons então nos deram um quarto lindo no quarto e último andar com uma vista linda do mar e da praia. O quarto é bem amplo e a melhor parte é o terraço. No entanto, todos têm uma rede contra macacos! Senão eles entrariam e pegariam tudo! Kkk. Mas a rede não atrapalha em nada! Nos ofereceram as boas vindas com uma garrafa de champagne e um monte de frutas servidas em uma espécie de mini quitandinha! A coisa mais fofa que já vi! Postei no Instagram stories de tano que amei! Esses tipos de detalhes sempre me ganham! Kkk.

Depois de instalados, descemos para a piscina onde passamos o resto da tarde relaxando. Gente, que CALOR! Sério! A umidade é indescritível! O sol também estava super forte então imaginem hahaha. Almoçamos à beira da piscina, tem um cardápio bem legal com small bites e sanduíches. Eles são servidos numa bandejinha super fofa também. Pedimos buffalo wings e tuna poke, estava tudo muito bom.  Uma coisa muito legal desse hotel são todas as atividades oferecidas. Diariamente existe uma programação intensa repleta de atividades e esportes para todos os gostos e idades. A grande maioria é gratuita, mas algumas requerem um custo adicional. Você pode reservar direto com o concierge ou através do aplicativo do Four Seasons no chat (que eu adoro por sinal). Funciona super bem. Algumas atividades são limitadas a um número certo de pessoas, e, portanto, são bem concorridas, então recomendo analisar toda programação no primeiro dia e já reservar as atividades que você quer fazer durante a sua estadia. Eu queria muito fazer a aula de mixology, por exemplo, mas não consegui lugar! Tentei reservar muito em cima!

Mal chegamos e ansiosos para fazer alguma atividade, resolvemos reservar o sunset kayak às 16h30 saindo da Blanca Beach (uma das praias do hotel), mas não demos sorte – a atividade foi cancelada por causa dos ventos e da correnteza. Então resolvemos fazer uma trilha pela propriedade para ver o pôr do sol. Saímos caminhando pela Playa Virador (a outra praia do hotel) da onde você tem acesso a uma escadaria enorme com mais de 600 degraus. Valeu super a pena porque a vista do hotel de cima é linda! Saímos bem na frente da porteira de entrada do hotel e descemos depois pela estrada principal do hotel. Assistimos ao pôr do sol na praia do hotel, o local mais lindo na minha opinião. O sol laranja se põe bem na sua frente. A Costa Rica é famosa por ter os sunsets mais lindos do mundo, especialmente na costa do pacífico, mas infelizmente não tivemos essa sorte – fiquei um pouco triste porque a essa altura vocês já perceberam o quanto eu amo um sunset né?! Já vi cada foto do pôr do sol na Costa Rica!! Não sei se tem uma época do ano certa ou não. Mesmo não sendo AQUELE pôr do sol que eu queria, de todo jeito, o céu depois ficou todo rosa e azul, como um algodão doce, foi lindo! Voltamos para o quarto dar uma descansada e depois fomos jantar no restaurante italiano do hotel chamado Pesce. Ele tem uma varanda bem agradável (mas com redes ante macacos também kkk). A comida estava boa, mas nada memorável. Capotamos cedo depois – estava cansada da viagem e o fuso é de 3 horas a menos que o Brasil.

DAY 2

Acordamos no dia seguinte e tomamos café ao ar livre no restaurante Bahia Grill, super agradável por sinal. Você pode escolher o buffet ou então do menu à la carte. Durante a minha estadia eu comi à la carte todos os dias, exceto um – achei os pratos individuais mais gostosos, apesar do buffet ser bem completo! A comida do café da manhã é muito boa!! E além disso ainda tem um juice bar com uma variedade enorme de sucos naturais e smoothies que você pedir. Eles eram a melhor parte do café da manhã, eu confesso! Kkk. Depois do café fomos falar com o concierge, pois tínhamos que organizar um monte de logística em relação à prova do Iron Man, como traslados no dia e um dia antes para inscrição, etc. Tentamos também fazer alguma atividade diferente fora do hotel, mas foi aí que descobrimos que tudo leva pelo menos 2 horas para chegar e mais 2 horas para ir então desistimos. Muitos passeios exigem reservas com antecedência, então aproveitamos para já reservar um passeio de catamarã na segunda a tarde, quando estaríamos de volta ao hotel. Minha dica é reserve tudo com antecedência! Se você vai ficar somente no Four Seasons e quer ver uma cachoeira e ir para a floresta, existe um passeio bem legal para fazer chamado Sensoria, mas exige reserva e é um pouco longe.

Com tudo organizado para os próximos dias, saímos com um carro do hotel em direção ao Rio Celeste. O nosso destino final era o hotel The Springs Resort & Spa em Arenal, mas como a viagem era bem longa, resolvemos fazer um pit stop no meio para fazer a trilha do Rio Celeste e esticar as pernas – aproveitar para encaixar um passeio legal já que era no caminho. A trilha do Rio Celeste fica dentro do Parque Nacional de Tenorio e tem uma linda cachoeira azul. A trilha é feita no meio da floresta e leva cerca de três horas para completar, dependendo do seu pace, mas nós fizemos em menos de duas horas. A trilha toda tem 6km extensão ida e volta, então ela é relativamente curta. Demoramos cerca de 2 horas de carro do hotel até chegar no Parque Nacional Tenorio.

Chegamos por volta de 12h30 e o tempo não estava muito bom – bem nublado e ameaçando chover, mas resolvemos encarar mesmo assim. Antes de vender os ingressos para o parque, a mulher mostrou o mapa, explicou os principais pontos atrativos da trilha (são cinco), mas ela também informou que naquele dia o rio e a cachoeira não estavam “azul celeste” como nas fotos. Ela disse que por causa de toda chuva que teve nos últimos dias, a água estava “suja”. Achei legal e honesto da parte dela falar isso para gente antes de vender os ingressos, mas eu confesso que fiquei bem chateada na hora e até pensei em desistir, porque esse era um passeio que eu queria muito fazer. Eu já tinha ouvido falar que isso poderia acontecer, então fiz questão de entrar no location do Instagram e ver as fotos recentes das pessoas no passeio para me certificar que a água estava azul antes de decidir ir. E de fato a água estava azul nos últimos dias, mas bem no nosso dia, ela mudou de cor. Fiquei puta para ser bem sincera. Hahaha. Mas faz parte, turismo tem esses perrengues.

Uma vez lá, não fazia sentido continuar por mais 2 horas até o hotel, então resolvemos fazer a trilha mesmo assim e esticar as pernas. Optamos por fazer a trilha sem guia para ser mais rápido. Esses guias só servem para enrolar o passeio e costumam parar de árvore em árvore para explicar toda fauna e flora, enquanto a gente só queria caminhar e ver os principais atrativos. Eu já estava esperando uma água marrom, mas fui positivamente surpreendida quando encontrei ela verde. Menos mal! Bem no final da trilha ainda conseguimos pegar alguns trechos de água azul no rio, o que foi lindo. Eu só conseguia imaginar que lindo que deve ser quando a água da cachoeira e do rio está naquele azul neon celeste. Deve ser uma coisa! Valeu fazer a trilha e conhecer, mas não posso dizer que foi memorável porque a água não estava tão bonita. Mas é isso, roleta russa! Quando voltamos para o carro perguntei para o nosso motorista se tinha alguma época certa para ver a água azul celeste e ele disse que não – que é realmente uma questão de sorte, porque chove o ano todo nessa região da floresta. Dois dias atrás estava super azul e depois mudou, pena! Ou seja, um dia pode fazer toda a diferença. Se você tiver tempo e estiver passando pela região, vale a pena arriscar a sorte!

Depois do passeio voltamos para o carro e seguimos em direção ao nosso próximo hotel – The Springs Resort & Spa. Foram mais 1h40 de carro mais ou menos, então chegamos no final da tarde para o check-in. De cara é visível o investimento americano por trás do hotel porque ele é muito bem construído e planejado. É impressionante! O resort é bem temático – bem “Costa Rica”, não sei como explicar! Hahaha. Todo staff do hotel usa camisas tipo havaianas e fala muito “pura vida”! Kkk. Acho que tirando a gente, todos os outros hóspedes do hotel eram americanos. Mas a gente meio que já esperava isso. Eu cheguei a olhar outros hotéis quando estava pesquisando, mas esse foi o que mais gostei. Ele é considerado o melhor hotel da região de La Fortuna. Ele ficou conhecido por aparecer nos reality shows Keeping Up with the Kardashians e também The Bachelor, então talvez isso explique o grande número de americanos hahaha. Tanto o The Springs, como o Four Seasons, são resorts bem família! O The Springs se considera um hotel romântico e um destino perfeito para lua de mel, mas eu discordo!

O resort é um hotel boutique de luxo construído numa propriedade de 165 hectares em La Fortuna, Arenal, a mil pés acima do Vale do Arenal, num cume montanhoso a apenas 6km ao norte do vulcão ativo, mas em zona de segurança e fora de perigo. Essa altitude permite vistas incomparáveis do vulcão Arenal, do vale exuberante abaixo e das cidades vizinhas que brilham à noite. É realmente muito bonito. Todos os quartos do hotel possuem vista panorâmica do Vale Arenal. Além disso, o hotel dispõe de 28 piscinas termais, um spa completo com mais de 1400 m², cinco restaurantes e vários bares. É um lugar ótimo para relaxar. O hotel possui ainda acesso ao Club Rio Outdoor Center, situado a 1,5km, aonde você pode fazer passeios a cavalo, rafting, rapel, etc.

A gente não almoçou, então chegamos verde de fome no hotel e fomos direto para o restaurante. Comemos no restaurante Tree Tops que estava com a cozinha aberta ainda. Pedimos um burrito e um sanduíche que estava bom. Depois nos instalamos no nosso quarto e fomos curtir as piscinas termais do hotel. O quarto é ótimo, bem grande e com um banheiro enorme! A vista para o vulcão é linda! Eu pessoalmente escolhi este hotel por causa dos hot springs! Achei o máximo a maneira com a qual integraram as piscinas termais com o paisagismo e as vistas do vulcão e do vale abaixo. É tudo muto bonito e tropical! O hotel em si possui 19 piscinas termais, separadas em duas áreas: las lagunas e perdido springs. As outras 9 piscinas termais ficam no Club Rio e são acessíveis durante o o dia. As piscinas do hotel ficam abertas até às 22h o que é legal.As temperaturas das piscinas variam de 28 a 39 ºC. É uma delícia, especialmente no final do dia. Ficamos de molho, trocando de piscinas, por cerca de 1 hora. A única piscina com cloro, e, consequentemente, a mais fresca, é a do bar principal. O resto é tudo água termal com minerais. À noite jantamos no Las Ventanas, o único restaurante fine dining do hotel e que exige reserva. A comida estava muito boa, mas o restaurante estava vazio!! Jantamos relativamente tarde para padrões americanos (20h30) então talvez seja por isso, mas vai saber! Enfim, comemos bem e depois capotamos. Vale mencionar que antes do jantar sentamos com o concierge e organizamos os passeio da manhã seguinte. Fizemos tudo através do hotel.

DAY 3

No terceiro dia, acordamos cedo e saímos do hotel 8h15 em direção ao Sky Trek, que fica cerca de 35 minutos de carro do hotel. Eu queria muito ter ido para o Monteverde Cloud Forest, mas como mencionei acima, era muito longe então abortamos. Dá para fazer todo arborismo (hanging bridges) e zip lining (tirolesa) na própria região de Arenal, então achamos mais prático. Um carro do hotel nos levou até o Sky Trek e no caminho paramos algumas vezes na estrada para ver macacos e bichos preguiça. Os bichos preguiça são muito difíceis de ver porque eles são uber camuflados! Fiquei impressionada! Tentei, tentei e nada! Nem com binóculos eu conseguia enxergar o bicho na árvore, mesmo com o guia apontando a direção! Hahaha. O Sky Trek é um centro de atividades localizado dentro do Parque Nacional Volcán Arenal. Ele engloba o lago Arenal, que com 88km, é o segundo maior da América Central, perdendo apenas para o Panamá. Mas tem um detalhe – ele é artificial! O Sky Trek oferece uma série de passeios pelo lago, mas não nos interessamos por nenhum. A gente queria mesmo era fazer a tirolesa e as pontes suspensas pela floresta. Costa Rica pra mim combina com isso! Hahaha.

Começamos ás 9h com o passeio “Sky Walk”, uma trilha de 4 km com 4 pontes suspensas ao longo do caminho. A gente estava num grupo guiado, mas como já era esperado, o nosso guia era lerdo demais e parava de 50 em 50 metros. Nesse ritmo a gente iria passar o dia todo nesse lugar e a gente queria voltar cedo para almoçar no hotel e ver os animais resgatados no santuário do hotel. Pedimos permissão para largar o grupo e saímos caminhando sozinhos pela trilha. A trilha é bem bonita e o bom é que ela é um loop trail, ou seja, você não passa pelo mesmo lugar para voltar. As pontes foram super legais! Terminamos a trilha antes do horário previsto às 11h, então resolvemos antecipar a nossa tirolesa para 11h30 ao invés de 13h. Fizemos hora no restaurante Chill Out do estabelecimento, muito agradável por sinal. Tomei uma limonada deliciosa e refrescante – estava bem calor! Às 11h30 começamos o zip lining – esse foi o highlight da minha viagem! Eu sempre sonhei em fazer isso então estava animadíssima! Hahaha. Nos equipamos com arnês, luvas, capacete e uma polia, e subimos primeiro o Sky Tram. Nosso grupo era relativamente pequeno, acho que estávamos em 11 pessoas, assistidos por 6 guias. Ao total foram 7 cabos de tirolesa com mais de 3200km em extensão. O mais alto ficava a 472 metros do chão, em cima da floresta, o mais longo tinha 760 metros de extensão, e o mais rápido atingia 80 km/h. Foi o máximo! Amei, amei, amei! Recomendo demais! A vista é incrível! O passeio todo durou cerca de 2 horas. No começo tem um fotógrafo profissional tirando fotos e você pode comprá-las na saída. Elas ficaram boas então não resisti e comprei todas por USD 35. Kkk.

Terminamos o passeio e voltamos para o hotel para almoçar. Comemos uma pizza (muito boa) no restaurantes Três Cascatas e depois corremos para pegar o ônibus das 15h15 do hotel para o Club Rio. O Club Rio faz parte do hotel e tem um ônibus que leva de um lugar para o outro a cada meia hora. São apenas 5 a 10 minutos de carro. Localizado a 1,5km diretamente abaixo do resort, ao longo do rio Arenal, o Club Rio oferece um monte de atividades de aventura como kayaking, river tubing, passeios a cavalo, tours pela natureza, mountain biking, piscinas termais e pesca, entre outros. Nós estávamos ansiosos para fazer o “cat feeding tour” às 15h30 que acontece uma vez ao dia e dura cerca de 1 hora. Eu postei um monte de fotos e vídeos no meu Instagram Stories desse passeio porque foi incrível. Antes que alguém interprete errado, não se trata de um zoológico – pelo contrário! O hotel tem uma reserva de vida selvagem para animais que foram resgatados e que, por razões de sobrevivência, não podem serem liberados de volta à natureza.  Eles operam essa reserva em conjunto com o MINAE (Ministério do Meio Ambiente e Energia) para cuidar de um monte de animais, incluindo gatos selvagens, macacos, entre muitos outros. É um trabalho bonito! Tinha até um macaco sem braço coitado. Nós começamos o tour da reserva com os dois pumas “guapo” e “simba”. Que animal lindo! Depois vimos macacos, coyotes, margai, oslots, tucanos e bichos preguiça! Eu amei esse tour! Foi um dos highlights da viagem também. Achei demais que podíamos interagir com os bichos preguiça e os tucanos! Recomendo muito.

Acabamos o tour e voltamos para o hotel. Curtimos um pouco as piscinas termais antes de ir para o Spa. Agendamos dois tratamentos seguidos (massagem + facial no meu caso) – foi uma delícia para relaxar. Achei a massagem muito boa e as instalações do Spa ótimas – é enorme! Depois do Spa, aquela moleza né?! Hahaha. Jantamos cedo no hotel e capotamos depois de um dia cheio de atividades. Não parece mais cansa muito!

DAY 4

Acordamos no quarto dia, tomamos café e fizemos o check-out por volta das 10h. Agendamos um carro do hotel para nos levar de volta para Guanacaste, mais especificamente, direto para a Playa del Coco, aonde seria a prova do Iron Man. Era sábado e a prova seria no dia seguinte, então tínhamos que ir até lá para fazer a inscrição, deixar o equipamento, etc. Combinamos de encontrar um motorista do Four Seasons na Playa del Coco que estaria com a mala da bicicleta. Foi tudo bem planejado para não dar errado kkk. Trocamos as malas de carro, demos tchau para o motorista do The Springs, e enquanto fazíamos a inscrição, o motorista do Four Seasons ficou nos aguardando para depois levar de volta para o hotel.

De volta ao Four Seasons (sempre uma sensação boa kkk), fizemos o check-in e fomos direto almoçar no Bahia Grill. A comida desse restaurante do hotel é ótima! Tanto para o café da manhã quanto para o almoço ou jantar. Super saborosa! E de todos os restaurantes do hotel, na minha opinião, esse tem o ambiente mais simpático, junto com o bar principal Añejo. Aliás, eu não poderia deixar de falar do melhor drink do hotel – as limonadas! Hahaha. Sim, todo dia eles criam a “lemonade of the day”, uma mais deliciosa que a outra! Eu consumi litros e mais litros dessas limonadas! É muito boa! Terminamos o almoço tarde lá pelas 16h30 e fomos para o quarto descansar. O dia acabou sendo meio inútil porque não fizemos nenhuma atividade especial, ficamos mais na função da prova mesmo, mas a verdade é que um “dolce far niente” de vez em quando também é bom né?!

Aliás, eu preciso comentar sobre a diferença de temperatura entre a região de Arenal e Guanacaste! É brutal! A sensação térmica em Papagayo é de pelo menos 10ºC a mais! É impressionante! Muito mais úmido! Durante a inscrição da prova, eu estava em pé na sombra e escorria suor das minhas pernas! Eca! Hahaha. Odeio essa sensação! Então imagina isso no final do ano! Não é a toa que essa prova da Costa Rica é uma das mais difíceis que tem por causa do clima. Enquanto meu namorado foi para o Spa fazer massagem para soltar um pouco as contraturas pré prova, eu fui na boutique do hotel fazer umas comprinhas. O hotel tem duas lojinhas, muito muito boas por sinal! Adorei a curadoria dos produtos! À noite jantamos no italiano Pesce novamente. Para um restaurante italiano ele poderia ser bem melhor. Eu diria que é o restaurante mais fraco do hotel em comparação com os outros que são ótimos. Não rolou vinho e nem sobremesa – dormimos super cedo por causa da prova!

DAY 5

Dia da prova!! Basicamente, o dia todo girou em torno da prova do Iron Man. Levantei às 8h, tomei café no hotel (comi waffles deliciosos e tomei meu suco natural matinal), e depois fui com o carro do hotel até a prova em Playa del Coco. São cerca de 45 minutos de carro. A largada foi às 6h15 e eu cheguei mais tarde para ver a parte final da corrida e a linha de chegada. É impressionante como provas de atletismo são alto astral e cheio de good vibes! É muito legal de se ver, o ambiente e o clima contagia. Dá até vontade de virar triatleta hahaha. Depois da prova ficamos na função pós-prova no sentido de levar a bicicleta até os mecânicos e esperar eles desmontarem ela e colocar de volta na mala, premiação, recuperação, etc. Não parece mas tudo isso demora e leva tempo. O motorista do hotel que me levou ficou esperando a gente resolver tudo isso e depois voltamos para o hotel para almoçar novamente no Bahia Grill, nosso restaurante favorito. Kkk. Foi mais para um late lunch. Pedimos um monte de coisas – chips com guacamole, um mushroom flatbread, fajitas e um sanduíche. Estava tudo muito bom para variar. Também tomei duas limondadas do dia para matar a sede – estava MUITO calor!

Depois do almoço relaxamos o restante da tarde à beira da piscina, taking it easy. Eu queria muito ter feito o mixology class, mas como mencionei acima, não consegui lugar! No final da tarde tomamos sunset drinks no bar do hotel para comemorar o resultado da prova! Aliás, todos os drinks do hotel são muito bons e são lindos! Provamos vários. No bar tem um menu de tapas e sushi bem simpático para quem quer beliscar algo, ou quer apenas jantar informalmente. Às 6h15 chegou a melhor hora do dia – spa time! Fizemos uma massagem de 90 minutos cada – delícia! Muito boa a massagista! Fiz uma massagem com pedras quentes incrível. A gente estava bem cansado (meu namorado especialmente hahaha), mas resolvemos experimentar o Nemare, o steakhouse novo do hotel que fica fora da propriedade, a uns 10 minutos de carro, no campo de golfe do condomínio Peninsula Papagayo. O local é bem bonito, tem uma vista simpática, mesas ao ar livre…bem agradável mesmo. Comemos super bem. Vale a pena!

DAY 6

Sabendo que alguns dias seriam dedicados à logística da prova e tudo mais, resolvemos esticar mais um dia para poder aproveitar melhor o destino. Ao invés de volta na segunda, resolvemos voltar na terça-feira para poder ter um dia inteiro de atividades na Peninsula Papagayo. Foi a melhor coisa que fizemos. Acordamos mais tarde, tomamos café e às 11h fomos fazer o passeio de water bikes que o hotel oferece. Tecnicamente o passeio começava às 10h e durava 2 horas, mas como era o dia seguinte da prova, demos uma roubadinha! Kkk. Um carro do hotel nos levou até o Nature Center para fazer o “check-in” da atividade. De lá pegamos um carrinho de golfe que nos levou até o início de uma escadaria que levava para a praia aonde as water bikes estavam esperando com um guia. Pedalamos pelo mar e entramos num mangue super bonito. Achei lindo o passeio! É um programa diferente que vale a pena fazer se você estiver hospedado no hotel. No entanto, não espere encontrar vida marinha – acho que não é essa a intenção do passeio. Não vimos nada. Para isso o ideal é sair de barco ou mergulhar.

Terminando o passeio, pedimos para o carrinho de golfe nos deixar no Andaz Beach House, o beach club e restaurante do hotel Andaz Papagayo. A gente queria almoçar em um lugar diferente e já que tinha essa opção, resolvemos conhecer. A comida estava boa, mas não ficamos muito impressionados com o ambiente, etc. Não sei se recomendaria. Deixou a desejar. Diferente do Four Seasons que possui 2 praias, o Andaz não tem um acesso direto à praia, então não recomendaria. O clima é outro! Almoçamos relativamente rápido e depois nos levaram de volta para o hotel. Nos trocamos e depois pegamos outro carro para nos levar até a Marina Papagayo da onde pegamos o barco. Alugamos um catamarã por meio dia e escolhemos fazer o passeio de tarde com direito ao pôr do sol. Foi demais! Faça esse passeio! O barco ficou na região da Peninsula Papagayo, mas é sempre tão bom estar no mar, fora a brisa que ajuda e muito a combater o calor. É quase impossível tomar sol à beira da piscina de tão quente e úmido que é! Pelo menos no barco o ventinho da uma disfarçada! Kkk. Paramos para mergulhar e fazer snorkel em uma das praias da península. Um dos marinheiros nos guiou mostrando tudo que encontrava nas pedras. Fiquei impressionada – até que vimos bastante coisa! Conseguimos ver arraias, água viva, estrela do mar, ouriços e diferentes tipos de peixe como o baiacu. Durante o passeio vimos também um monte de arraias pulando para fora da água! Nunca tinha visto isso antes e nem sabia que arraias saltavam assim! Kkk. Achei muito engraçado! Vocês já viram?! Fiquei impressionada! Adorei!

Aqui é preciso fazer um parênteses para falar do fenômeno “sea lice” (piolhos do mar). É um pouco desagradável, mas também é super comum em vários lugares do mundo. Não sei se é a época do ano ou se rola o ano todo, mas a água do mar “coçava” um pouco. Eu perguntei aos marinheiros que confirmaram, mas também pesquisei depois sobre isso, e isso é algo que realmente acontece. É como se fossem mini águas vivas que dentro do mar são invisíveis e você sente que foi “queimado” depois quando sai da água e começa a se coçar e ver que tal região ficou um pouco vermelha/irritada. Eu não fiquei com irritação na pele, mas enquanto estava nadando eu senti algo me pinicando. Meio inconveniente, mas não é que atrapalha também. Só que eu precisava avisar né?! Pelo menos se você sentir isso já vai saber do que se trata.

O passeio não poderia ter sido melhor! Encerramos a viagem com chave de ouro! A tripulação muito atenciosa, um pôr do sol bonito, com direito a muitos comes e bebes. Delícia de tarde! Voltamos para o hotel quando escureceu por volta das 19h. Ao invés de jantar em um restaurante, queríamos algo mais informal então nos trocamos rapidamente no quarto e comemos no bar do hotel mesmo. Pedimos alguns tapas e um prato de massa do cardápio do restaurante italiano. Inclusive, isso é algo legal – você pode pedir um prato de qualquer restaurante no bar! Tinha um DJ tocando, estava bem gostoso! Aproveitamos a última noite antes de dormir

DAY 7

No último dia tomamos nos despedimos do Four Seasons com um café da manhã delicioso com direito a waffles e juice bar só para variar hahaha, e pegamos o transfer até o aeroporto de Liberia que são cerca de 45 minutos. Voamos de volta para o Brasil via Miami com a American Airlines. Achei a conexão super tranquila. Adios Costa Rica! Amei a viagem!

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