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Instituto Inhotim

 

O Instituto Inhotim abriga um complexo museológico exposto ao ar livre que liga a sociedade à arte e natureza em perfeita harmonia. Isto porque Inhotim oferece aos seus visitantes uma rara oportunidade de explorar a arte contemporânea em larga escala, enquanto se reconecta com a natureza. O espectador é convidado a percorrer jardins, paisagens de florestas, perdendo-se entre lagos, trilhas, montanhas e vales, estabelecendo uma vivência ativa do espaço. É o maior museu a céu aberto do mundo, com uma área de 110 hectares, maior até que o Museu Hakone no Japão!

O centro, que fica em Brumadinho, MG, foi fundado pelo ex-magnata da mineração Bernardo Paz. Na década de 1980 Paz começou a comprar o terreno em volta da sua fazenda quando desenvolvedores estavam ameaçando destruir a paisagem natural. A fazenda de Paz tinha sido nomeada por moradores “Senhor Tim” ou “Nhô Tim” (em dialeto mineiro), em homenagem ao ex-proprietário, um engenheiro britânico. Paz logo converteu o então rancho de 3.000 alqueires em um jardim botânico de 5 mil alqueires, projetado por seu amigo, o falecido paisagista Roberto Burle Marx. O projeto começou quando o artista brasileiro contemporâneo Tunga persuadiu Paz a colecionar arte contemporânea.  Eventualmente, Paz permitiu que artistas utilizassem todo o espaço e os recursos necessários para criar obras maiores do que a vida. Em 2006 o jardim abriu ao público.

Hoje o Inhotim possui 23 pavilhões e galerias de arte que incluem mais de 500 obras de renomados artistas brasileiros e internacionais, como Hélio Oiticica, Yayoi Kusama, Anish Kapoor, Cildo Meireles e Vik Muniz. Um dos pavilhões é dedicado à ex-mulher de Paz, a artista brasileira Adriana Varejão. Na minha opinião, é um dos pavilhões mais bonitos! Novos projetos são inaugurados periodicamente, fazendo do Inhotim um lugar em contínua transformação. Portanto, se você se deparar com uma galeria fechada não fique chateado, é normal.

Inhotim é a única instituição brasileira que exibe constantemente um acervo de excelência internacional de arte contemporânea. Há inclusive obras criadas especialmente para a coleção do Instituto, que se fundem com as características naturais do lugar, chamadas de instalações site-specific. Em 2010, o Instituto Inhotim recebeu a chancela de Jardim Botânico, atribuída pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos (CNBJ), e, desde então, integra a Rede Brasileira de Jardins Botânicos (RNJB), e começou um inventário das 4500 espécies de plantas encontradas, das quais 1300 são apenas de palma. As plantas excepcionalmente raras ficam dentro de estufas especiais, longe do público. Os jardins do Inhotim são singulares, com uma beleza rara e um paisagismo que explora toda as possibilidades estéticas da coleção botânica.

 

DICAS PARA SUA VISITA:

 

 

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